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ASAC

1º de Dezembro dia Mundial contra a AIDS.

O 1º de Dezembro é celebrado numa altura em que a epidemia da AIDS continua a construir um dos mais destacaveis desafios de   saúde pública em moçambique. Face a este cenário, o sector da saúde em Cabo Delgado conta  com parceiros que actuam na componente  de HIV e SIDA como   a “ASAC” uma organização financiada pelo WFP, que trabalha na identificação e reintegração de pessoas que abandonaram o tratamento antirretroviral devido ao terrorismo nos centros de reassentamento de Mueda e Montepuez.

Esta celebração  tem como mira, consciencializar a população para a necessidade de prevenção e precaução contra o vírus da imunodeficiência humana(HIV-SIDA). Para o ano 2021 é comemorado sob o lema: “Acabar com as desigualdades”. “Acabar com o sida”. “Acabar com as pandemias”.

ASAC em coordenação com a Estrutura comunitária, Servíços Provincial de Saúde de Cabo Delgado e  ACNUR no âmbito de fortalecimento face à resposta mult-sectorial à pessoas que abandonaram o tratamento antirretroviral devido  ao terrorrismo em Montepuez.

A visita nos centros de acomodação   de Montepuez em Nacaca e Ntele, teve como objectivo apoiar os técnicos da ASAC e manter  alinhamento com as lideranças daqueles centros.

Ussene Francisco, Oficial de Programa que visitou os centros de acomodação descreve o fenômeno

“Nos centros de acomodação foi notável muita privacidade para os doentes, visto que há  compartimentos nas tendas. Há organização dos trabalhos que estão a ser exercidos a nivel dos centros na componente da ATS.  Notamos igualmente que há dificuldades no registo das fichas dos técnicos da saúde,  junto com a visita sentamos com os colegas e  ensinamos como preencher, os  mecanismos , os dados chaves que contém numa ficha. E acreditamos nós que os colegas não teram dificuldades“ frisou Ussene Francisco.

Neste contexto,  o grupo multissetorial deixou mensagens chaves  sobre o HIV e Sida aos deslocados a usarem sempre o preservativo, e não se relacionar com mais de um/a  parceiro/a.

Fizeram parte da viagem ao distrito de Montepuez : Ussene Francisco- oficial de Programa , Gestores de casos de HIV do serviço Provincial de Cabo Delgado

O terrorismo que afecta a província de Cabo Delgado forçou cerca de 20 mil pacientes abandonarem o tratamento antirretroviral.

A Associação Social de Apoio Comunitário está a apoiar as autoridades de saúde na busca e reintegração desses pacientes nos centros de reassentamento.

Os ataques terroristas que assolam a província de Cabo Delgado, para além de destruir infraestruturas, habitações e provocar mortes, forçaram também cerca de 20 mil   pacientes com o HIV a abandonarem o tratamento antirretroviral.

 

O sector da Saúde, com ajuda dos parceiros de cooperação, trabalham para reintegrá-los, a partir dos locais onde encontram-se os  deslocados.

ASAC é uma organização que trabalha na identificação destes doentes nos centros de reassentamento em Cabo Delgado e os encaminha às unidades sanitárias para a sua reintegração no Tratamento Antirretroviral.

O trabalho começa na mobilização dos deslocados para que estes compreendam a importância de cuidar da própria saúde e adiram os serviços oferecidos pela agremiação, entre os quais se destacam:  a testagem de HIV, da tuberculose e o rastreio nutricional.

 

Após os testes, a ASAC faz o acompanhamento dos casos positivos até o início ou reinicio do tratamento antirretroviral para os pacientes que tenham o abandonado devido ao terrorismo. Convencido o paciente, segue-se o processo de referenciamento às unidades sanitárias mais próximas dos centros de acomodação para a sua reintegração no tratamento

 

O rastreio e acompanhamento de casos de desnutrição em crianças, mulheres grávidas ou lactantes é também uma atividade que a agremiação desenvolve nos centros de reassentamento localizados nos distritos de Mueda e Montepuez, em Cabo Delgado.


O projecto de reintegração das vítimas do terrorismo e HIV positivos nos serviços TARV é financiado pelo Programa Mundial de Alimentação (PMA).

 

Como forma de combater este fenômeno que coloca em causa a saúde deste grupo alvo, ativistas da ASAC têm promovido demonstrações culinárias para ensinar as mães deslocadas como preparar melhor os alimentos que recebem.


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